A ópera é um dos estilos musicais mais antigos que existem e sempre impressionou por ser muito complexo. Dessa forma, vale a pena conhecer um pouco mais sobre a sua origem e as transformações que sofreu ao longo do tempo, até os dias atuais.
O que é a ópera?
A ópera é um gênero que combina várias artes em si, como música, drama, e encenação teatral. Portanto, sua origem ocorreu no final do século XVI e início do século XVII na Itália, e desde então, tornou-se uma forma de arte importante em todo o mundo.
Quais as suas origens?
Os primeiros registros não ficam claro se ocorrem no final do século XVI ou no começo do XVII. No entanto, nesse período a arte apareceu em festivais renascentistas e chamavam a atenção do público por misturar itens como:
- música;
- canto;
- dança.
A intenção inicial dessa arte era ser capaz de dramatizar temas mitológicos. Assim, a primeira obra que se conhece na história se chama “Dafne”, escrita por Jacopo Peri e Ottavio Rinuccini, foi encenada em Florença em 1598.
Quando se tornou popular?
O segundo canto que se possui registro é “Eurídice”, feita também por Peri e Giulio Caccini. Mas, pouco tempo depois, Claudio Monteverdi propôs mudanças que tornou o estilo popular e é hoje designado por “pai da ópera” devido às suas contribuições significativas.
O seu “Orfeo” (1607) é uma das primeiras que já existiram e ela conseguiu vencer os anos a ponto de ainda ser apresentada nos dias atuais. Dessa forma, após se tornar famoso na Itália, o estilo musical chegou em outros países europeus, com nomes que a espalharam como:
- Francesco Cavalli;
- Jean-Baptiste Lully;
- Georg Friedrich Händel;
- Jean-Philippe Rameau.
Com o passar do tempo ela passou a se organizar e começou a se caracterizar por árias, recitativos, coros e orquestração elaborada. Então, no final do século XVIII, ela passou por mudanças claras em seu estilo, o que fez surgir a clássica, com Mozart e Gluck.
Romantismo e Ópera Italiana
O século XIX fez a ópera romântica surgir, com compositores como Giuseppe Verdi e Giacomo Puccini na Itália. Além disso, começou-se a aparecer nomes na Alemanha, como Richard Wagner e outros grandes artistas, o que tornou seu repertório bem amplo e diverso.
Após 100 anos, deu para se observar mudanças que trouxe uma variedade de estilos e experiencias. Assim, surgiram opções contemporâneas, como os feitos por Benjamin Britten e também trabalhos minimalistas, como os de Philip Glass.
Como é a ópera atual?
A ópera contemporânea continua a evoluir e incorpora novas formas, estilos e narrativas. Por isso, sempre surgem compositores modernos como John Adams e Kaija Saariaho.
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